"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Jorge Sena - Poesia 2




ENTRE O CÉU
E A TERRA PASSAM
Entre o céu e a terra passam
Quem passa? Nós?
Quem nós? Quem?

Passam terra e céu -
- O quê? Nós?
- O nós? O?

Jorge de Sena - Poesia 2

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Correio dos Açores - Edição de 26 de Janeiro de 2017


Ribeira Grande, 23 de Janeiro de 2017

Ao final do dia de segunda-feira, 23 do corrente, ainda não tinha feito o rabisco a apresentar esta semana aos meus leitores e amigos que, com muita simpatia, me abordam, incentivam e muitas vezes pedem para rabiscar um ou outro aspecto das localidades onde residem. Mas o tempo urgia e com mais uma semana bastante atarefada pela frente, não perdi mais tempo e lá fui eu em busca de um recanto na cidade da Ribeira Grande. Sentado na escadaria norte da Igreja da Nª Srª da Estrela, vejo um bonito aglomerado de edificações, que outrora, com toda a certeza, foram moradas de Família de muitos Ribeiragrandenses. Hoje, para além de habitação, há edifício de serviços, escritórios, de turismo, etc. Deparo-me também com nomes de artérias de gente ilustre, como por exemplo, Travessa do Drº Gaspar Fructuoso, Rua de João d’Horta e ainda o tão homenageado Prior Evaristo Carreiro Gouveia. 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Correio dos Açores - Edição de 20 de Janeiro de 2017


Ribeira Grande, 15 de Janeiro de 2017

Outrora já vos mostrei aqui um rabisco do CAC – Arquipélago, na Ribeira Grande, mas hoje, o que mos mostro é um rabisco, do mesmo complexo, feito na mesma folha, mas dando uma continuidade da observação. Ou seja, é um desenho distendido realizado em dois pontos de observação. Neste rabisco estão presentes os 4 pontos cardeais. A coloração não é mais do que a delimitação, a amarelo, do “skyline” e a cinza escuro do “grounding line” – limite na ligação dos planos horizontais com os verticais.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Correio dos Açores - Edição de 12 de Janeiro de 2017


Angra do Heroísmo, 08 de Janeiro de 2017

Poderia começar o Ano Novo com rabiscos alusivos à época festiva, e motivos não faltavam. Pois, até reparei num deputado da nossa praça a manifestar-se incomodado com a forma e como os festejos, do Povo, se realizou na baixa da Cidade de Ponta Delgada. Certamente não teve em conta que há pouco tempo atrás esteve de casa em casa, do mesmo Povo que agora festejou a passagem de ano, a pedir o voto para a sua causa. Não ouvi murmúrio algum de indignação aquando desta “caça ao voto”. Pasmei-me com essa manifestação de desassossego. Poderia até pegar na mais recente polémica sobre a falta de produtividade no plenário regional. Ou, agora mais recentemente, sobre o cancelamento e adiamento de toda a semana de trabalhos no plenário. Uns não cancelam visitas de estado, outros preferem os adiamentos a trabalhar. Mas isso tudo para vos dizer que não é essa a minha motivação com estes rabiscos publicados aqui no Jornal. Hoje apresento-vos, e não foi de propósito, a Igreja da Nossa Senhora de Belém na ilha Terceira, coloquei no “imaginário” umas estrelas, para de forma utópica desejar que elas nos guie a uma maior produtividade e ao bom senso que deve prevalecer nestes dias de arranque do Ano. Feliz Ano Novo a Todos!