"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Correio dos Açores - Edição de 17 de Dezembro de 2014


Ponta Delgada, 15 de Dezembro de 2014

Comecei por escolher outros enquadramentos que não este aqui apresentado, mas a posição de desenhar de pé, associada ao frio que se fazia sentir, todo o traço parece perro e duro. Custou fluir o rabisco. Resolvi, então, sentar-me no canto da rua dos Mercadores com a rua da Alfândega na procura de um melhor aconchego, mas o frio era imenso. Nem mesmo a cor me deixou sentir algum calor.

Ao andar pela cidade apercebi-me de quão pobre está a ornamentação natalícia do nosso município. Exemplo disso é olhar a Praça Gonçalo Velho Cabral, ou até a rua aqui representada. Lembro-me de ver esta rua de tal forma iluminada que ao passar nela lembrava um túnel de flores eletrificadas. Outros tempos, outras vontades.

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