Caloura, 14 de Março de 2015
Sentado na “meia-lua” junto ao
porto de pescas da caloura, aprecio esta paisagem. Vejo a unidade hoteleira
junto à praia de água d´alto que, segundo noticiado, irá entrar em remodelação.
Aprecio também o ilhéu de Vila Franca, reserva natural e que, nos meses de
verão, em nada fica atrás de qualquer ilha situada nas caraíbas ou, até mesmo,
do índico.
As viagens aéreas “low-cost” estão a chegar. Só a Ryanair
prevê transportar 350 mil passageiros por ano, aumentando a população flutuante
no arquipélago em cerca de 30 mil pessoas por mês. Certamente que a ilha de S.
Miguel será a mais ocupada; também é a que está melhor preparada. Mas nós,
cidadãos, residentes, consumidores, estamos mesmo preparados? A interpretar a
polémica com as tarifas de acesso à Lagoa da Furnas e à
feitura dos típicos “Cozidos das Furnas” penso que não. As “low-cost” são um
benefício para a região, logo, para todos nós. Mas convém não descurar que nós,
residentes, não podemos ver o custo de vida aumentar e ficar sem a
possibilidade de poder “ir para fora cá dentro”. Ou seja, vamos nós continuar a
ter condições financeiras para fazermos a obrigatória travessia do porto da
marina de Vila Franca até ao ilhéu da mesma vila?
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