Nordeste, 29 de Agosto de 2015
Nordeste, tantas vezes designado
como a décima ilha açoriana, está menos isolada. O motivo da minha visita a
este bonito concelho é exemplo disso: uma consulta na médica dentista da minha
namorada. Todavia, em meu entender, é necessário fixar a população, criar
motivos para a sua permanência. Em termos culturais, para além das festas e
desportos das localidades, pouco ou nada se faz. Não tenho conhecimento, por
exemplo, da existência de um grupo de teatro ou de um centro de formação em artes
plásticas.
Voltando atrás, enquanto era realizada a consulta,
sentei-me num banco da praça central da vila. Olhei a fachada da Igreja de S.
Jorge e, paulatinamente, fui construindo o puzzle da sua ornamentação
basáltica. À direita está a estátua de António Alves de Oliveira (N.1847,
F.1936), ilustre nordestense, considerado o maior deste concelho de todos os
tempos, graças às inúmeras ações que promoveu em prol do desenvolvimento do Nordeste.
Repare-se que a população na sua época duplicou, passando de 5447 para cerca de
10000 habitantes. Os CENSOS de 2011 indicam que este número voltou a reduzir
para 4937 habitantes, o que reitera a necessidade de se criar condições para a
fixação da população.
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