Ponta Delgada, 26 de Junho de
2017
Ao fazer este rabisco havia muitas coisas a assolar-me
o pensamento, principalmente o horripilante incêndio em Pedrógão Grande. Não
sou, nem nunca serei especialista em incêndios, o que sei é o que me vai
chegando pelos meios de comunicação. E o que a nós chega é a ideia de que o
estado, na sua obrigação máxima de proteger os cidadãos, falhou. Gravemente.
Nos dias subsequentes registaram-se semblantes carregados, hoje, em festas de
apresentação de candidaturas autárquicas, e falo da de Lisboa, são sorrisos de
orelha a orelha. Como se nada tivesse acontecido e nada houvesse a explicar.
Mais fácil veem explicar o porquê da contratação de um familiar, de um amigo,
ou de um qualquer “boy”. Já são conhecidas falhas das diversas entidades
envolvidas, desde falhas de comunicação/informação, falhas de assistência, etc,
etc. É esse o país que temos, onde o assumir de responsabilidades é atitude vã
e a “coluna vertebral” de quem nos governa mais parece um pau fino de
plasticina.
É mesmo isso, Paulo: lágrimas de crocodilo antes e sorrisos falsos depois. Típico dos políticos – e lamentável, sempre, de ver.
ResponderEliminar(A perspectiva da escadaria está óptima!)
Obrigado, Miú!!
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