Ponta
Delgada, 06 de junho de 2016
Desenhar
pequenino, para não me perder na imensidão do observado, tem sido uma das
características que tem marcado os meus últimos rabiscos. Este, que hoje vos
apresento, é disso exemplo. O momento não estava para grandes cores, daí ter
escolhido o amarelo para, de certa forma, trazer à frente o que desenhei.
No
sábado, partiu da sua vida terrena, a minha última referência em termos de progenitores:
a minha avó paterna, a avó Boanova. A única avó que tive oportunidade de
conhecer e conviver, pois a outra partiu cedo demais. À avó Boanova devo a teimosia
e o gosto pela partilha, pela dádiva. Julgo até que foi a primeira característica
que a fez viver até aos 99 anos. Hoje, com 43 anos, tenho cada vez mais
consciência que todos os valores (modéstia à parte, foram excelentes estes
valores) que recebi dos meus ascendentes, nomeadamente da minha mãe, foram
determinantes na pessoa que hoje sou. É, por isso, com enorme responsabilidade que
acompanho o desenvolvimento da minha filha, no sentido de lhe transmitir todos
esses valores.
Que bonita homenagem, Paulo! E que bonita idade a dessa avó com A grande. Tanta sorte, a dela e a de quem com ela privou!
ResponderEliminarObrigado, Miú!!
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