"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Correio dos Açores - Edição de 08 de Março de 2017



Ponta Delgada, 04 de Março de 2017

Poderia começar por criticar o próprio rabisco apresentado, mas não é isso que vou fazer. Ele de si já é tão mau que não merece nenhuma palavra de apreço. Todavia, o aspeto real, do outrora Hotel Monte Palace (hoje monte de desolação), nas Sete Cidades, em modesta opinião, é bem mais aterrador ao vivo do que este que aqui traduzo. Aterrador na imagem que passa; aterrador para aquilo que queremos do turismo; aterrador na consciência de cada micaelense. Bem sei que o capital é pouco e que o estado nem sempre se pode substituir aos privados, mas essa questão, do Monte Palace, é premente. Alteram-se leis à justa medida dos interesses partidários, dos privados, das instituições financeiras, etc, etc… Desde do seu fecho já lá vão 27 anos. É demasiada apatia da classe decisória. Não acham? 

2 comentários:

  1. Sim, está mau! É mesmo um rabisco muito mau. Se o dizes, quem sou eu para te contrariar... mas, por favor, continua com esta "maueza" que eu gosto!

    Agora a sério; dos teus rabiscos mais recentes este é, certamente, um dos mais crus e ao mesmo tempo, um dos mais "carnais"... Adoro!

    grande abraço

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  2. Armando, antes de mais, obrigado pela visita. Nem imaginas o quanto gosto da tua atenção e participação. Quanto ao rabisco... pois é, temos que ser sinceros. Não sentir-me-ia bem se não manifestasse a minha opinião crítica relativa ao mesmo. E vou um pouco mais longe; o mau rabisco não foi propositado, poderia desculpar-me com o aspecto real do imóvel retratado, também ele, desolador.

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