Ponta Delgada, 12 de março de
2017
Não sei explicar o que me traz tantas
vezes a este local. A sério que não sei! Será o ilhéu de S. Roque, o forno da cal,
a maresia? De uma coisa estou certo: sou apaixonado por Ponta Delgada. Nela
sinto-me seguro a desenhar. Cidade de Antero, onde a Esperança não conseguiu
demovê-lo. Cidade de Domingos, onde a etnografia dos “Emigrantes” perpetua nas
nossas gentes. E hoje, mais uma vez, apresento-vos um rabisco desta cidade, com
uma miscelânea de cores, feita a lápis aguareláveis, embora tenha optado por
não provocar a fusão das cores com uma aguada.
Lindo! Adoro essas sombras, Paulo!
ResponderEliminarObrigado, Miú! A mim deu-me um gosto extraordinário fazer este rabisco. Comecei como aprendi com Célia Burgos, pelos amarelos... e fui escurecendo, reparando nas texturas (não que as tivesse copiado). Fui atrás das cores que conseguia captar com o olhar. E como um vez me disse o Mário Linhares; é muito interessante a busca da cor. Talvez por isso digo: só serei pintor quando um dia conseguir reproduzir através da cor, da pintura, uma parede branca, numa qualquer tela de papel.
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