Ponta Delgada, 26 de fevereiro de
2017
Sempre que viajo até à Ilha do
Faial, mais do que o desejo de ver o Pico completamente descoberto e nítido, o
meu ímpeto inicial é ir até ao Vulcão dos Capelinhos. Desta vez não foi
possível, uma vez que reuniões profissionais não o permitiram. Não obstante, no
final do dia, em conjunto com os meus restantes colaboradores, lá fomos ver o
que outrora foi o impetuoso e arrebatador Vulcão dos Capelinhos. Quando aqui
chego o que mais me impressiona é o silêncio. Esse mesmo silêncio traz com ele
o poder de introspeção que, em mim, conduz sempre para um sentimento de pequenez,
de efêmero e de grande volatilidade de todo o ser humano, perante aquilo que é
a constante transformação terrestre. Já depois do jantar e, sentado no café
Peter, dei cor ao rabisco, entre um gole no gim (o meu lá em casa é bem mais
saboroso) e uma pincelada com o que sobrou do café. E assim, às camadas, fui
colorindo o rabisco que hoje vos apresento.
Se o gim caseiro fizer jus à qualidade do desenho, deve ser mesmo muito bom!...
ResponderEliminarEheheh... não garanto a qualidade do desenho. Mas garanto a qualidade do gim! E tu já estás convidado para cá vir prová-lo. E já sabes, eu, a Paula e a Bárbara, estamos à tua espera!
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