Ponta Delgada, 21 de março de
2017
Há muito que desejava fazer este
rabisco. Não só pela beleza do “in loco” observado, mas sobretudo pelos
sentimentos que me assolam quando subo à Barrosa. Querer sentir e imaginar a
formação da geografia desta ilha. Experimentar essa transformação provoca uma
condição de vulnerabilidade perante uma energia que nenhum de nós é capaz de
suster. Seguindo essa linha de pensamento, seria expectável que me sentisse
mais seguro no alto, longe do perigo. Mas é precisamente neste topo que me
reduzo a uma imensa pequenez e nela consigo esgravatar a humilde e frágil vida
humana. E esse sentimento traz-me, ironicamente, mais segurança.
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