"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Usk - Terceira - Diário Insular


O programa arrancou com uma conversa informal com grupo Urban Sketchers, que contou com a presença de Paulo Brilhante, de São Miguel, primeiro urban sketcher açoriano a publicar em livro o seu diário gráfico. Técnico de engenharia, Paulo Brilhante começou a tomar notas em cadernos gráficos, por necessidade, na profissão, mas nos tempos livres foi ganhando gosto pelo desenho. Depois de muitos anos a desenhar sozinho, integrou um movimento de Urban Sketchers em São Miguel e recentemente editou um livro com uma seleção de desenhos, cujas receitas revertem para a delegação regional da Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal. Para Paulo Brilhante, os encontros de Urban Sketchers permitem que os artistas se desinibam de desenhar em público e ajuda-os a evoluir, ajudando-se mutuamente. “Essa troca de experiências com outras pessoas que possivelmente não tiveram a mesma dificuldade vainos enriquecer e vamos ultrapassando as nossas barreiras na partilha com outros sketchers”, frisou. O Alto da Memória é um dos monumentos da ilha Terceira que já passaram pela caneta de Paulo Brilhante, mas o urban sketcher destaca muitos outros. “Todo e qualquer recanto aqui na ilha Terceira tem um relato histórico que é importante nós registámos”, salientou. Na Galeria Re.Act há, até dia 15, uma sala dedicada apenas aos desenhos dos Urban Sketchers, mas há mais de 100 obras expostas.

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