"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Correio dos Açores - Edição de 14 de Janeiro de 2015


Ponta Delgada, 12 de Janeiro de 2015

Desenhar a minha cidade, a minha ilha, é o mesmo que ser um “turista” residente, persistente e incansável. O constante olhar àquilo que me rodeia desperta em mim uma pressa enorme de registar todos os aspetos que me captam a atenção, por menos belos que sejam, ou por menos cuidados que estejam. A fundição da Calheta é bela, mas a forma como está cuidada de nada a engrandece.

Há sensivelmente um ano atrás foi lançado um desafio, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, aos alunos do curso de arquitetura da UAC, com o intuito de se detetar os “pontos negros” da cidade e destes mesmos alunos, com orientação, apresentarem as suas sugestões. É, de facto, uma iniciativa de louvar. Julgo que outros municípios da nossa ilha, ou até mesmo da região, poderão seguir o exemplo. 

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