"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Correio dos Açores - Edição de 22 de Julho de 2015


Ponta Delgada, 19 de Julho de 2015

Este fim-de-semana só se estava bem dentro de água. E fria. O índice de humidade foi elevadíssimo. Procurei estar quase sempre junto ao mar, pois, aí, o ar e o bafejo faziam sentir-se de forma mais fresca e apetecível. Sentei-me no bordo do passeio da marina antiga e foi triste constatar que nas minhas costas havia mais carros do que barcos. Foquei-me no cais de abastecimento das embarcações que aí fazem escala e na pequena torre de controlo. Quando já ia bastante avançado no rabisco, vi a chegada de pequenas lanchas carregadas de turistas que foram ver as baleias e golfinhos e outros, que optaram por fazer mergulho. Assolou-me uma pequena inveja, dado o enorme calor provocado pela elevadíssima humidade.

Desenhar parte deste complexo fez-me novamente pensar na sequência dos investimentos que se tem vindo a fazer nesta zona de Ponta Delgada por parte dos governos regionais. Principalmente nas Portas do Mar. Como já outrora referi, o ser necessário era, no entanto, um tão elevado investimento é que julgo ter sido excessivo. Exemplo disso é o caso das “low-cost”, pois, com apenas movimentações e influências políticas trouxe à região uma mais-valia que, até agora, as “Portas do Mar” não trouxe. De quem é a responsabilidade de isso ter acontecido só agora?

1 comentário:

  1. Adoro esta aguarela, Paulo, está tão leve e suave!

    (Mas, já agora: isto do "Correio dos Açores" é uma participação sua num jornal daí, é? Só agora, por distracção, é que parei para reflectir, pois inicialmente parecia-me simplesmente um título "giro" para os posts... :)

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