"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Correio dos Açores - Edição de 7 de Dezembro de 2016


Ponta Delgada, 03 de novembro de 2016

O Ilhéu do Rosto do Cão, também conhecido por Ilhéu de São Roque dada a sua localização é “uma pequena e estreita península de material palagonítico relativamente litificado, que se estende cerca de 80 metros mar a dentro a partir da linha de costa, atingindo uma altura máxima de cerca de 35 metros. O ilhéu é constituído pelos restos muito desmantelados de um pequeno cone litoral, formado a menos de um centena de metros da costa, que a ela se juntou devido à acumulação de materiais eruptivos  (num processo semelhante aos do vulcão dos Capelinhos, embora de muito menor dimensão). O vulcão está instalado na falha que sai do Pico do Boi e vai até Rosto de Cão, marcando o local onde ela mergulha no mar.”

Aos mais atentos certamente darão por falta da bandeira da independência dos Açores fixada no cume deste ilhéu. Não estou contra qualquer manifestação dos ideais políticos para a região, cada um é livre de expressar as suas vontades e desejos dentro da liberdade e regras que todos nós devemos respeitar. O que não entendo, sendo este um “monumento natural” incluído na paisagem protegida na Reserva Ecológica Regional, é que seja permitido o acesso a este. Pois, as autoridades competentes deverão estar mais atentas.

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