"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Correio dos Açores - Edição de 5 de Agosto de 2015


Ponta Delgada, 02 de Agosto de 2015

O mês de agosto é propício a passeios, a piqueniques… E este 1º domingo de agosto, como bom micaelense que sou, não fugi ao ritual de, nesta época do ano, fazer um passeio com familiares vindos do Canadá. Quanto mais visitamos a Vista do Rei, mais gostamos da sua paisagem. Não resisti em pegar no diário e registar tamanha beleza. É-me sempre difícil transpor para o papel a quantidade de verdes e azuis que as nossas paisagens possuem. Por este motivo e,  com algum receio de estragar o contorno que inicialmente fiz a lápis, fiquei-me pelas cores esbatidas e pouco mais.

Se há paisagem nos Açores com um elevado número de visitantes, esta é, com toda a certeza, uma das maiores. Talvez por isso, mas não só, devia merecer, por parte das instituições que tutelam estes pontos turísticos, uma maior e mais cuidada atenção a aspetos que digam respeito à sinalização turística, limpeza e número de papeleiras de lixo e, quiçá, outra especial atenção ao imóvel abandonado que se encontra no cimo da Vista do Rei. O “cartaz” nas costas de quem olha para a Lagoa das Sete Cidades é muito mau para ser verdade.

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