"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 16 de março de 2016

Correio dos Açores - Edição de 16 de Março de 2016


Ponta Delgada, 13 de março de 2016

Deambular pelo centro de Ponta Delgada com o intuito de rabiscar fez-me experenciar, neste passado domingo, sensações contraditórias. Por um lado e, como se já não bastasse a minha frequente alusão ao estacionamento no Largo da Matriz, pude constatar que também existem carros estacionados em ruas onde só os peões deveriam usufruir da sua pouca largueza. Mais, ao virar a esquina da Travessa do Aljube em direção ao sul, há uma ilha chamada de Ecológica. Sinceramente, de ecológico só tem o nome. Com efeito, nos “hallway” de entrada para algumas lojas de comércio, são visíveis os vestígios de quem lá passou a noite. Por outro lado, foi agradável deparar-me com edifícios e atitudes tão marcantes, como a casa onde viveu Almeida Garrett, quando ele e a sua família se refugiaram nos Açores, fugindo da segunda invasão francesa e o cuidado que alguns comerciantes começam a ter na publicitação da gastronomia que têm para oferecer. 

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