"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Correio dos Açores - Edição de 13 de Julho de 2016


Ponta Delgada, 10 de julho de 2016

Antes do almoço, fui até ao Cerco, na Caloura. O dia estava quente e abafado e, nesta magnífica orla costeira, não se sentia uma única brisa fresca. Não obstante, rendi-me à beleza da paisagem, deduzindo que, junto ao mar, a aragem seria sempre mais agradável e propícia ao desenho. Palmilhei uns metros de escoada vulcânica até encontrar um local cómodo, dentro do espectável, para me sentar e observar o anfiteatro que é esta zona da Caloura. A sensação que tive ao percorrer uma dúzia de metros foi de que a terra conquistou o mar de mansinho e ali permanece de forma sólida e inabalável. 

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