"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Correio dos Açores - Edição de 6 de Julho de 2016


Ponta Delgada, 3 de junho de 2016

Continuo a sentir uma necessidade imensa de mudar o tipo de registo que vou fazendo. Outrora já senti isso e, hoje, essa necessidade nota-se a cada desenho que vou fazendo. Não encontro um sentido de registo idêntico ao anterior. Às vezes, penso que é da observação que vou fazendo aos múltiplos tipos de registo efetuados por amigos “facebokianos”, com o mesmo espírito do “urban sketch”; outras vezes, penso que é um processo natural de evolução, ou não, do nosso próprio modo de observar e registar. Ainda assim, não desconsidero a influência da minha forma de ser e estar na vida em todo esse processo: pouco habituado a acomodar-me ao que me impõem, livre de pensamento, descomplexado face à crítica e apaixonado pelo registo gráfico. Por todos esses motivos, os rabiscos que vos apresento ao longo deste tempo são uma manifestação de liberdade, de génese açoriana.

5 comentários:

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  2. A evolução das viagem interiores ou para outros lugares parece-me ser a busca natural :)

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  3. e é incessante! (obrigado pela visita! beijinhos)

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  4. Está muito bem! essas canetas são à base de álcool? (Copic/Graph'it...)

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    1. Olá Armando, julgo que sim, que são à base de álcool. mas posso confirmar!

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