"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Correio dos Açores - Edição de 29 de Julho de 2015


Ponta Delgada, 26 de Julho de 2015

Agradeço imenso o “feedback” que tenho tido por parte de amigos e conhecidos sobre a minha aventura de ter um rabisco por semana aqui neste Jornal que, por sua vez, os acolheu de uma forma muito carinhosa. Devo, ainda assim, enfatizar que não sou artista, sou apenas um curioso que faz no seu dia-a-dia um registo dos locais por onde passa. Cada um dos rabiscos conta uma história, uma vivência e, sem pretensão, transmite um sentimento e uma observação. E é isso que procuro a cada semana fazer passar.

Hoje apresento-vos o ilhéu de Vila Franca do Campo, um pequeno éden que está a ser protegido com cuidado. As visitas são controladas e existem regras para quem lá é visitante. Este tema surgiu-me por já ter lido, algures na impressa local, que instâncias superiores iam legislar no sentido de criar proteção ao nosso património, quer seja arquitetónico, quer seja geológico. Com efeito, o valor da nossa ilha, da beleza que ela oferece, da paz e tranquilidade que ela transmite merece que todos nós, cidadãos, empresas e governos, procuremos sempre novas formas de a preservar, de manter o seu encantamento.

1 comentário:

  1. Paulo, a modéstia fica-te bem, mas não deves menosprezar o teu talento, que é evidente!
    Estas ilhas, por exemplo, ficaram lindas, com aquela gradação de cores e a coroa de branco sobre o topo, a dar a impressão da luz.

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