"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Correio dos Açores - Edição de 2 de Stembro de 2015


Nordeste, 29 de Agosto de 2015

Nordeste, tantas vezes designado como a décima ilha açoriana, está menos isolada. O motivo da minha visita a este bonito concelho é exemplo disso: uma consulta na médica dentista da minha namorada. Todavia, em meu entender, é necessário fixar a população, criar motivos para a sua permanência. Em termos culturais, para além das festas e desportos das localidades, pouco ou nada se faz. Não tenho conhecimento, por exemplo, da existência de um grupo de teatro ou de um centro de formação em artes plásticas.

Voltando atrás, enquanto era realizada a consulta, sentei-me num banco da praça central da vila. Olhei a fachada da Igreja de S. Jorge e, paulatinamente, fui construindo o puzzle da sua ornamentação basáltica. À direita está a estátua de António Alves de Oliveira (N.1847, F.1936), ilustre nordestense, considerado o maior deste concelho de todos os tempos, graças às inúmeras ações que promoveu em prol do desenvolvimento do Nordeste. Repare-se que a população na sua época duplicou, passando de 5447 para cerca de 10000 habitantes. Os CENSOS de 2011 indicam que este número voltou a reduzir para 4937 habitantes, o que reitera a necessidade de se criar condições para a fixação da população.

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