"O artista, um contemplativo que passa, atento somente, às manifestações de cor, de harmonia e de beleza, que escapam aos olhos dos outros."
Domingos Rebêlo, num artigo que escreveu sobre os seus tempos de estudante em Paris, in "Açoreano Oriental", 13 de Janeiro de 1946.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Correio dos Açores - Edição de 17 de Maio de 2017

Ponta Delgada, 14 de Maio de 2017

Para além da vida profissional que cada um de nós tem, os nossos “hobbies” são a extensão do nosso dia-a-dia. E com ela procuramos alguma paz, algum conforto e satisfação. Foi o que fiz depois de um sábado complicado em termos profissionais. Consciente ou inconscientemente, não sei, mas sei que “fugi” para a frente de uma igreja. O certo é que, passados os 20 minutos a rabiscar a Igreja da Nossa Senhora das Neves, na Relva, os pensamentos surgiram novamente com clareza e definição. Achando o rabisco na folha dupla um pouco vago, e já de regresso em direção a Ponta Delgada, parei na “cabeceira” poente do aeroporto, na esperança de observar algum avião em manobras de aproximação, mas a espera para este fim tornou-se infrutífera. Todavia, a encosta da Relva é muito escarpa e apetecível de colocar no papel. Foi isso que fiz. Não é com clareza que se tem essa noção através do desenho, mas que é alta e de difícil acesso, lá isto é. A coloração fi-la no dia seguinte, tranquilamente e já tetra-campeão. 

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